http://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/Michelan, Kátia BrasilinoSilva, Luciane Freitas daGuidi, Rebecca de Luna (supervisora)2024-03-142024-03-1420202020-08-28SILVA, Luciane Freitas da. Da patrimonialização de celebrações católicas no âmbito do Iphan à construção de memórias orais: o caso da Festa da Penha em Vila Velha/ES. 2020. Dissertação (Mestrado Profissional em Preservação do Patrimônio Cultural) -- Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Rio de Janeiro, 2020.https://bibliotecadigital.iphan.gov.br/handle/123456789/244160 f.A presente dissertação tem como objetivo analisar a Festa da Penha, enquanto uma Referência Cultural para a população do Espírito Santo, dentro das premissas estabelecidas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – Iphan. Entender tais elementos importa, aqui, pois busca-se pensar em que medida a Festa da Penha, que ocorre no munícipio de Vila Velha - Espírito Santo, é um bem cultural com potencial de patrimonialização a nível nacional. Assim, a dissertação tenta-se analisar as características dos processos de Registro de celebrações do catolicismo realizados pelo Iphan, nos quais se apresentaram ou não atributos para recebimento do título de Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil. No que tange à Festa da Penha foi investigada a apresentação dos elementos essenciais para a sua existência. Para tanto, são abordadas as programações das Festas dos anos 2017 e 2018, por meio de observações de campo complementadas por leituras, fotografias e mapas que demonstram os espaços e percursos realizados pelos participantes em cada etapa da festa, bem como outros elementos que dão contornos específicos a essa celebração anual, identificada pelos organizadores como uma festividade tradicional do estado, que teria mais de 400 anos. Atualmente a programação da Festa é pensada para durar nove dias, iniciando no domingo de Páscoa e encerrando-se na segunda-feira, dia dedicado à Nossa Senhora da Penha, padroeira do estado do Espírito Santo. Nesses nove dias ocorrem missas, romarias, encontros, apresentações de teatro, shows e diversos eventos tanto de dia como de noite que ocupam, principalmente, o entorno do Convento da Penha. Para entender como a Festa é pensada pelos seus organizadores e frequentadores, recorre-se, aqui, à metodologia da História Oral, levando em conta a importância desse tipo de abordagem para temas de estudo que são pautados na oralidade e produzidos por indivíduos que contribuem para a dinamicidade e mutação dos mesmos. Numa perspectiva de produção de fontes orais, pretende-se entender o papel da memória e da oralidade para a transmissão de tradições culturais religiosas para além da perspectiva devocional, com vistas a dar voz a grupos distintos que participam de alguma forma da Festa; e, consequentemente, produzir fontes de pesquisa para futuras abordagens sobre o tema, função também cara ao trabalho do historiador.pt-BRhttp://purl.org/coar/access_right/c_abf2Patrimônio culturalTradição oralMemória – históriaConvento de Nossa Senhora da Penha (Vila Velha, ES)Patrimônio cultural - Espírito Santo (Estado)Cultural heritageOral traditionMemory - historyConvent of Nossa Senhora da Penha (Vila Velha, ES)Cultural heritage - Espírito Santo (Estado)Da patrimonialização de celebrações católicas no âmbito do Iphan à construção de memórias orais : o caso da Festa da Penha em Vila Velha/ESFrom the patrimonialization of catholic celebrations within the scope of Iphan to the construction of oral memories : the case of the Festa da Penha in Vila Velha/ESDissertaçãoInstituto do Patrimônio Histórico e Artístico NacionalOUTROS